A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) recolheu, na tarde desta quarta-feira, 4, uma motocicleta Honda BIZ 125 cilindradas com placa de Joinvile (SC), com R$ 73.395,18 em débitos, entre infrações de trânsito e licenciamento vencido desde 2014. O condutor, não habilitado, foi autuado no local e o veículo recolhido ao depósito. Na ação também foi recolhida uma Yamaha MT-07 de 700 cilindradas, de Porto Alegre. O motociclista, de 32 anos e com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa, tentou fugir da abordagem, mas foi acompanhado e parado pela Brigada Militar. Os dois condutores foram autuados no local, e as motocicletas, recolhidas ao depósito.
Na ação, integrada com o 19º Batalhão de Polícia Militar, na avenida Prof. Oscar Pereira, 3052, bairro Glória, foram realizadas 43 abordagens. Foram recolhidas oito motocicletas, que representavam perigo à circulação, e seis Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLVs) irregulares.
As ações de fiscalização ocorrem com o objetivo de coibir adulterações, excessos de velocidade e reduzir acidentes que resultam em óbitos e feridos. “Iniciamos o ano preocupados com estas situações que colocam em risco a vida de terceiros e dos próprios motociclistas. Vamos agir com vigor para evitar estas ocorrências e manter uma circulação segura nas ruas de nossa cidade”, destaca o diretor de Operações da EPTC, Cirilo Faé. De janeiro a novembro do ano passado foram registradas 38 vítimas fatais com envolvimento de motocicletas, sendo 32 condutores, dos quais 17 não estavam habilitados, além de cinco pedestres atropelados por motos.
A EPTC realiza a Operação Duas Rodas para fiscalizar motociclistas, coibir excessos e garantir a segurança viária da população.
Vida no Trânsito – Porto Alegre integra o Programa Vida no Trânsito (PVT), coordenado pelo Ministério da Saúde, e desde 2012 faz a análise de todos os acidentes fatais, com o objetivo de identificar os fatores e condutas de risco que resultaram em ocorrências com mortes. As causas de sinistros de trânsito decorrem, na sua maioria, de ações comportamentais dos usuários das vias (condutores e pedestres). A partir da identificação desses fatores e condutas de risco, as ações são direcionadas para a redução da acidentalidade.