A taxa básica de juros deve alcançar em meados de 2023 o patamar mais contracionista em 20 anos, desde o início do primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006), segundo estimativa da área de pesquisa macroeconômica do banco Santander.
Quanto mais contracionista for o nível da taxa de juros, maior seu efeito de esfriar a atividade econômica ao encarecer o crédito, desestimular o consumo. Em oposição, um nível expansionista significa um impulso à demanda.
O cálculo do Santander considera a diferença entre as taxas de juros real e neutra. A primeira é medida pelas expectativas para a taxa básica (Selic) e para a inflação 18 meses à frente, período que abrange o efeito máximo da política monetária —ou seja, o impacto na economia dos juros definidos Banco Central.
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