Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Americanas: Bradesco, Itaú e Santander se revoltam com explicações de trio acionista bilionário, por Matheus Piovesana/O Estado de São Paulo

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Em nota pública, Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles sugerem que as instituições não teriam se atentado ao rombo contábil e teriam parte da culpa. Ex-CEO da empresa, Sergio Rial, divulgou que foram identificadas “inconsistências” nos balanços dos últimos anos. A Americanas tem uma dívida declarada de R$ 43 bilhões Foto: Taba Benedicto/Estadão

 

 

A manifestação do trio de acionistas de referência da Americanas – Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles – causou indignação nos maiores bancos privados do País, ao tentar responsabilizar os próprios credores pelos problemas contábeis da empresa.

Segundo executivos que acompanham o caso, o posicionamento até aqui dos acionistas de referência da Americanas enfureceu os bancos credores da varejista, que começam a falar nos bastidores em possíveis retaliações. Algumas instituições já teriam começado a reduzir o crédito a outras empresas sob controle do trio, como a Ambev.

No domingo, Lemann, Sicupira e Telles emitiram uma nota pública em que se posicionaram pela primeira vez desde o começo da crise. Um trecho em particular incomodou os bancos: o que sugere que as instituições não teriam se atentando ao rombo contábil, ou seja, teriam parte da culpa.

 

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