Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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Aliados aconselham que Lula dê trégua a BC e que ataques fiquem com parlamentares, por Marianna Holanda/Folha de São Paulo

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Presidente já evitou mencionar taxa de juros e Roberto Campos Neto em discursos desta semana. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso no aniversário de 43 anos do PT, seu partido. - Adriano Machado/REUTERS

Aliados aconselharam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a dar uma trégua nas críticas à taxa de juros, ao BC (Banco Central) e ao chefe da autarquia, Roberto Campos Neto. Eles defendem que as críticas, a partir de agora, fiquem restritas a determinados integrantes do partido e, especialmente, parlamentares.

De acordo com relatos feitos à Folha, o presidente vinha sendo aconselhado por seus auxiliares mais próximos a evitar fazer críticas diretas a Campos Neto. Apesar de concordarem com a objeção ao patamar dos juros, a visão expressa ao chefe do Executivo é que não precisaria ser ele o responsável por esse papel —até mesmo porque seus ataques acabavam dando importância maior ao presidente da autoridade monetária.

O conselho foi seguido já no fim da semana passada, quando Lula foi a Washington encontrar o presidente Joe Biden e, mesmo questionado por jornalistas brasileiros sobre taxa de juros, não comentou. A agenda ficou restrita à defesa da democracia e de laços comerciais com os Estados Unidos.

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