A escassez de chuvas no Sul do país esvaziou açudes na propriedade de Moisés de Jesus Machado, 59, na zona rural de Porto Alegre. Dos 8 espalhados pelo sítio, apenas 1 estava cheio de água na quinta-feira (16), segundo o piscicultor.
Esse açude, diz, fica em uma área mais baixa da propriedade, o que facilita o armazenamento, mesmo quando chove pouco. Conforme Machado, a criação de peixes foi reduzida em cerca de 70% devido à seca.
Para salvar parte das espécies maiores, ele recorreu ao uso de piscinas de plástico e caixas d’água. Essas opções são mais utilizadas para a conservação de alevinos (filhotes). “Estou trabalhando com uma capacidade bem reduzida”, lamenta.
No município de Seberi (a cerca de 410 km da capital gaúcha), Valmir da Rosa Araújo, 47, também se queixa da falta de chuva. Duas vertentes de água secaram na sua propriedade rural, deixando o gado leiteiro sem acesso às fontes para matar a sede.
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