O Senado ainda mantém o fornecimento aos parlamentares de verba para que eles enviem aos seus eleitores telegramas, forma de comunicação criada no século 19 e que chegou ao Brasil há mais de 170 anos.
Embora a tecnologia tenha sido suplantada pela telefonia e entrado de vez em desuso com a popularização do fax, do email e, mais recentemente, das mensagens instantâneas por meio do telefone celular, em 2022 oito senadores ainda usaram a verba, sendo dois em janeiro deste ano.
“A gente disparava quase que automaticamente os telegramas para os nossos amigos. As pessoas me ligavam agradecendo, muitos colocavam em porta-retratos, em quadros. De fato, é uma coisa quase que antiga, mas que fazia a diferença, porque já não tinha mais. Por esse aspecto, foi uma coisa importante”, diz Acir Gurgacz (PDT-RO).
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