Porto Alegre, domingo, 28 de abril de 2024
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Serviço alemão leva aos pobres comida que iria para o lixo; da Deutsche Welle

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Mesmo na rica Alemanha, cada vez mais gente depende da comida distribuída por bancos alimentares. Além de ajudar os mais necessitados, essas entidades beneficentes evitam o desperdício. Voluntários selecionam e empacotam alimentos para distribuição Foto: Jens Büttner/dpa/picture alliance

 

 

A inspiração para o banco de alimentos na Alemanha veio dos Estados Unidos. Um membro de um grupo de mulheres de Berlim leu um artigo sobre voluntários em Nova York que distribuíam mantimentos descartados para moradores de rua. “E então pensamos: ‘OK, podemos fazer isso também'”, disse Sabine Werth à DW. “Queríamos dar um lugar à mesa aos que não podem pagar.”

Juntamente com outros membros de uma iniciativa de mulheres de Berlim, ela fundou o primeiro Tafel, como os bancos de alimentos são chamados na Alemanha, sendo o nome uma das palavras alemãs para “mesa”.

Isso foi há 30 anos, em 22 de fevereiro de 1993. O banco de alimentos original continua sendo o maior do país e desde então se tornou uma associação sem fins lucrativos. E a ideia se espalhou rapidamente: hoje existem 936 bancos de alimentos Tafel em toda a Alemanha.

Dependendo da quantidade de público que atingem, seus organizadores vão a supermercados, varejistas locais de alimentos e padarias várias vezes por semana, ou mesmo diariamente, para reunir restos de alimentos ainda comestíveis, evitando desperdício e apoiando pessoas atingidas pela pobreza.

Às vezes, grandes redes de supermercados também entregam seus produtos excedentes aos bancos de alimentos à noite, uma ou duas vezes por semana.

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