Apesar da pressão da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que defendeu o afastamento temporário do ministro Juscelino Filho (Comunicações), uma ala do governo tem pregado que ele não pode ser demitido no curto prazo.
Um grupo de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem argumentado que demitir Juscelino neste momento pode ser prejudicial para a construção da base na Câmara e ainda passar uma mensagem negativa com menos de três meses de governo.
O próprio Lula, porém, demonstrou nesta semana insatisfação com a postura do auxiliar e afirmou que, caso não comprove inocência, ele não será mantido no governo.
Para alguns interlocutores de Lula, uma eventual saída poderia gerar ruídos no Congresso com a União Brasil, que, além de Juscelino, influenciou a indicação de titulares de outros dois ministérios.
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