Porto Alegre, terça, 24 de setembro de 2024
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Eduardo Leite diz que renegociação da dívida com a União é inevitável, por Diego Nuñez/Jornal do Comércio

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Governador gaúcho avalia que novo acordo do RRF poderia trazer compensações das perdas do ICMS LUIZA PRADO/JC

 

 

Para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), é inevitável renegociar o acordo que firmou o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) entre Estado e União. O Palácio Piratini espera um encaminhamento ainda em 2023. De acordo com chefe do Executivo gaúcho, as perdas na arrecadação do ICMS a partir de 2022 em função de medidas federais impõem às finanças do Estado uma situação diferente da que foi acordada no regime.

“A decisão sobre a alíquota do ICMS e a mudança forçada de arrecadação muda completamente os resultados contratualizados no plano. Inevitavelmente, a União terá que abrir espaço para a repactuação do RRF. Ela mesmo deu causa (para a repactuação), por uma frustração de receitas que impacta no equilíbrio do plano”, afirmou o governador, em entrevista coletiva que precedeu o Tá Na Mesa, tradicional evento realizado pela Federasul, que teve Leite como palestrante nesta quarta-feira (8).

Além da dívida com a União, o governo gaúcho ainda participa de outras negociações com o governo federal que podem gerar, no total, cerca de R$ 19,5 bilhões para o Rio Grande do Sul em um ciclo de quatro anos. O primeiro item já citado é a mudança no RRF em função das perdas com ICMS.

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