Em meio a aplausos e gritos que lembram o embate retórico narrado por quem vivenciou a revisão anterior, a Conferência de Avaliação do Plano Diretor de Porto Alegre terminou nesta quinta-feira, com a votação de propostas que poderão compor o projeto de lei da revisão.
Para a prefeitura, o saldo é positivo. “Durante a semana, ter essa representatividade nos três dias, no primeiro com palestra, depois o debate mais aprofundado, é cansativo muitas vezes, e a população está aqui até essa hora, um grande número de pessoas participando e usando em todas as oportunidades o microfone, é positivo”, avalia o secretário municipal Germano Bremm, da pasta de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade.
A visão, no entanto, não é consenso: foram registradas três manifestações contestando o formato da atividade. Ainda na terça-feira, primeiro dia da conferência, o Coletivo AtuaPOA divulgou uma carta apontando “preocupação diante da ausência de participação social ativa, metodologia clara e diretrizes transparentes” por parte da prefeitura.
O documento, assinado pelos 85 movimentos e entidades que compõem o coletivo de lideranças comunitárias, foi lido no palco nesta quinta-feira, protagonizando uma discussão sobre o tempo usado ao microfone – estavam previstos dois minutos de fala para cada manifestação, mas o tempo foi extrapolado em vários momentos.
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