Porto Alegre, terça, 24 de setembro de 2024
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Janaina Paschoal encerra mandato na mira de esquerda e direita, mas não se aposenta, por Joelmir Tavares/Folha de São Paulo

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Deputada estadual derrotada em eleição de senadora diz que apoiar Bolsonaro em 2026 é 'burrice' e que teme ditadura com Lula. Janaina Paschoal no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - Fernando Moraes - 10.nov.21/UOL

 

 

Janaina Paschoal está de saída da Assembleia Legislativa de São Paulo enxovalhada por esquerda e direita.

O término de seu mandato como deputada estadual é também o fim de um ciclo que vai da queda de Dilma Rousseff à ascensão e derrota de Jair Bolsonaro (PL), com o —para ela doloroso— retorno do PT ao poder, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Autora, ao lado de Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, do pedido de afastamento da ex-presidente, a advogada e professora de direito da USP chegou à Assembleia em 2019 com impressionantes 2 milhões de votos, a maior votação de um parlamentar na história do país, incluindo federais.

Reprovada pelos apoiadores de Dilma, Janaina logo ganhou também a rejeição de bolsonaristas, inconformados com suas críticas pontuais ao então presidente. Irredutível sobre a decisão de concorrer ao Senado em 2022, ficou distante da vaga, com pouco mais de 447 mil votos.

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