Porto Alegre, terça, 24 de setembro de 2024
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Medidas coercitivas são insuficientes para combater intolerância religiosa, diz jurista, por Gabriel Araújo/Folha de São Paulo

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Hédio Silva Jr., advogado das religiões afro-brasileiras no STF, participou de debate ao lado do sociólogo Reginaldo Prandi. O advogado Hédio Silva Jr., mestre e doutor em direito pela PUC-SP - Reprodução @drhediosilva no Instagram

 

 

Superar a intolerância em relação às religiões de matrizes africanas no Brasil implica ingressar em um sistema de valores, segundo o professor Hédio Silva Jr., advogado das religiões afro-brasileiras no STF. “E não se ingressa num sistema de valores com medidas coercitivas”, ele ressalta.

De acordo com o professor, que é coordenador do Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-brasileiras (Idafro) e ex-secretário de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, alcançar esse novo patamar compreende mobilizar instrumentos de intervenção estatal, da indústria cultural, da educação escolar e das redes sociais. Assim, ele diz, é possível preparar “o indivíduo para dissociar diferença de inferioridade”.

A fala resume uma das principais contribuições da 12ª edição do ciclo Perguntas sobre o Brasil, que discutiu a questão “Como as religiões de matriz africana têm conseguido superar a intolerância?”

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