Porto Alegre, quarta, 25 de setembro de 2024
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Assessor jurídico da Farsul nega condições análogas à escravidão em Uruguaiana e diz que “lacração” domina debate nas redes sociais

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Operação que resgatou 82 homens apontou situação laboral degradante no corte do arroz vermelho no dia 10 de março. Foram resgatados 85 trabalhadores que atuavam no corte do arroz vermelho. Polícia Federal / Divulgação

 

 

Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, nesta segunda-feira (20), o assessor jurídico da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Nestor Hein, negou a existência de condições degradantes e análogas à escravidão no caso dos 82 trabalhadores resgatados em Uruguaiana no dia 10 de março. Segundo ele, o que ocorre nas redes sociais é “lacração”.

Hein diz que a entidade tem reunião marcada com o Ministério Público do Trabalho (MPT-RS), em que pretende debater sobre as especificidades do setor. Ele garante que “não vê nenhuma epidemia de trabalho escravo no campo”.

O assessor também critica a legislação sobre o trabalho análogo à escravidão pois, em sua análise, “para alguém mais sensível uma infração de certo porte já o enquadra como tal e para outros é preciso certos requisitos.”

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