Porto Alegre, quarta, 25 de setembro de 2024
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'Nunca tive ódio pelo assassino da minha filha, mas agi por justiça', por Gabriela Caseff/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Gilma Rossafa ajudou a desvendar crime após episódio de violência em Osasco, em 1997, virou assistente social e fundou associação em homenagem a Camila Rossafa. A assistente social Gilma Rossafa em cena do documentário "Só Juntos - Dá Pra Mudar. É Só Começar", da ONG Parceiros Voluntários - Divulgação/Parceiros Voluntários

Faz 26 anos que a assistente social Gilma Rossafa perdeu a filha Camila em um episódio violento no Jardim Conceição, em Osasco.

Ela relembra aquela noite, os 40 dias de angústia que se seguiram no hospital e o desfecho no Dia das Mães de 1997. E ainda duas lutas: para que sua família encontrasse a paz e a justiça fosse feita.

“Nunca tive ódio pelo assassino da Camila, mas agi contra a impunidade”, diz ela, que ajudou a desvendar o crime e sofreu ameaças.

Anos depois, o Jardim Conceição ganhou o CEU Camila Rossafa e uma associação, fundada por Gilma, que atua na defesa de direitos e por justiça social.

“Somos negros, da periferia, da classe trabalhadora, mas temos capacidade e com oportunidade vamos ascendendo.”

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