Faltando duas semanas para o projeto que reajusta o provento de professores da rede estadual ir à votação, as bancadas de oposição e aquelas consideradas independentes seguem fazendo articulações, com a realização de reuniões internas e com a diretoria do Cpers/Sindicato. A tendência é pela aprovação do Projeto de Lei do Executivo, que prevê aumento de 9,45% para o quadro geral, mas que tende a absorver a chamada parcela de irredutibilidade de parte dos aposentados, que, resumindo, não teriam ganho real com a aprovação. Mesmo assim, o tema polêmico promete debates calorosos na sessão do começo de abril. Em regime de urgência, a matéria tranca a pauta a partir do dia 31, devendo ser votada na sessão seguinte, no dia 4 de abril.
A oposição protocolou aquela que, até agora, é a única emenda ao texto original. Nela, estão os principais pleitos da categoria, como a elevação do reajuste para 14,95%, mesmo índice do aumento do Piso Nacional do Magistério, para todo quadro, incluindo os aposentados e demais trabalhadores de escola não docentes, o que não está previsto na proposta do governo. A emenda é assinada por toda a bancada do PT, do PCdoB e do PSol, em um total de 14 dos 55 deputados estaduais.
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