O ponto de partida da investigação sobre o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar o senador Sérgio Moro (União-PR) foi o grampo de celulares indicados por um ex-membro da facção que delatou a ação. Além da quebra de sigilo dos aparelhos, a Polícia Federal (PF) pediu às operadoras todas as informações de cadastro das linhas telefônicas. Os dados incluem código do chip, o chamado IMEI, e endereços de email. Um deles é o lulalivre1063@icould.com.
‘Lula livre’ foi um bordão que ganhou força entre os adeptos do PT e seguidores do presidente quando ele ficou preso durante 580 dias, entre abril de 2018 e novembro de 2019, na sede da Polícia Federal em Curitiba, condenado por Moro na Operação Lava Jato – condenação mais tarde anulada pelo Supremo tribunal Federal (STF).
A PF acredita que as contas de e-mail vinculadas aos aparelhos sejam de terceiros, o que seria uma estratégia para não deixar rastros que levassem até os criminosos.
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