Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Concurso de juízes terá comissão e banca com paridade de gênero/Folha de São Paulo

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Medida pode contribuir para reduzir a desigualdade, dizem especialistas. Conselheira Salise Sanchotene, do CNJ, autora da proposta que estabelece paridade de gênero nas comissões e bancas de concurso da magistratura - Ana Araújo/Agência CNJ - Divulgação

 

 

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aprovou por unanimidade proposta para estabelecer a paridade de gênero nas comissões e bancas de concurso da magistratura. (*)

“Apesar da política criada, das nossas ações, nada evoluímos de 2019 para cá em termos da participação feminina nos tribunais”, afirma a conselheira Salise Sanchotene, ao apresentar relatório ao colegiado.

Desde então, o percentual de mulheres no Judiciário está estagnado em 38%, de acordo com recente levantamento do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ.

Treze tribunais possuem apenas desembargadores homens.

“O teto de vidro na magistratura existe e constatamos também uma diminuição do ingresso de magistradas”, observou Sanchotene.

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