Guiados por pastores com “vocação para aiatolá”, evangélicos “fizeram por merecer” a má fama tantas vezes lhes atribuída pela sociedade secular.
Quem diz é o reverendo Caio Fábio D’Araújo Filho. Colegas como um então jovem Silas Malafaia o consideravam o pastor número um do país nos anos 1980 e 1990. Com críticas ácidas ao evangelicalismo nacional, o manauara virou persona non grata no segmento e é hoje um farol entre a minoria progressista.
Em entrevista à Folha, o membro da Catedral Presbiteriana do Rio ataca o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um “déspota perverso” que “caiu como uma luva” nas igrejas, e fala da relação de vaivéns com o amigo Lula (PT).
O nome de Caio Fábio foi atrelado ao dossiê Cayman, emaranhado de fake news para tentar incriminar a cúpula do PSDB na campanha de 1998. Ele chegou a ser condenado pelo fato.
Pastor e político retomaram a amizade na eleição de 2022, e a ideia, segundo o pastor, é conversar para “dissolver esse caroço golpista que Bolsonaro fez crescer”.
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