Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
img

Evangélicos 'fizeram por merecer' má fama, diz reverendo Caio Fábio, por Anna Virginia Balloussier/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Líder fala sobre relação de vaivéns com Lula e chama Bolsonaro de 'déspota perverso'. Reverendo Caio Fábio, da minoria progressista nas igrejas evangélicas - Gabriela Biló/Folhapress

 

 

Guiados por pastores com “vocação para aiatolá”, evangélicos “fizeram por merecer” a má fama tantas vezes lhes atribuída pela sociedade secular.

Quem diz é o reverendo Caio Fábio D’Araújo Filho. Colegas como um então jovem Silas Malafaia o consideravam o pastor número um do país nos anos 1980 e 1990. Com críticas ácidas ao evangelicalismo nacional, o manauara virou persona non grata no segmento e é hoje um farol entre a minoria progressista.

Em entrevista à Folha, o membro da Catedral Presbiteriana do Rio ataca o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), um “déspota perverso” que “caiu como uma luva” nas igrejas, e fala da relação de vaivéns com o amigo Lula (PT).

O nome de Caio Fábio foi atrelado ao dossiê Cayman, emaranhado de fake news para tentar incriminar a cúpula do PSDB na campanha de 1998. Ele chegou a ser condenado pelo fato.

Pastor e político retomaram a amizade na eleição de 2022, e a ideia, segundo o pastor, é conversar para “dissolver esse caroço golpista que Bolsonaro fez crescer”.

Leia mais na Folha de São Paulo