Após apresentar o diagnóstico da situação do IPE Saúde na semana passada, o governador Eduardo Leite (PSDB) apresentou o que chamou de “primeiro desenho” do projeto de reformulação do plano, antes do envio da proposta à Assembleia Legislativa. O modelo de financiamento apresentado na noite desta segunda-feira aos deputados da base aliada, no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, prevê o aumento da contribuição, o pagamento de mensalidades por dependentes, a diferenciação da faixa etária dos segurados como limitador para as mensalidades e aumento da coparticipação nas consultas. A proposta, inicialmente, prevê a ampliação da alíquota dos titulares de 3,1% para 3,6%.
Esse índice era aplicado até o ano de 2004 e, caso aprovado, será retomado. A contribuição patronal, alíquota do Estado, aumentaria no mesmo índice. Conforme o governo, os valores para os segurados não poderiam exceder o que determina a Tabela de Referência de Mensalidade (TRM) do plano. Assim, o segurado pagaria o valor menor entre o previsto na tabela ou ao do montante extraído do cálculo percentual com base no salário. Os médicos que atendem pelo plano manifestaram por paralisação até maio, enquanto situação não é resolvida.
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