Uma progressão dos focos de raiva herbívora na Fronteira Oeste (em Maçambará, São Borja, Itacurubi e Itaqui) levou a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) a emitir, esta semana, um alerta sanitário. Nele, a Seapi reiterou a necessidade de vacinação e revacinação de bovinos, equinos e ovinos. Estes são os animais mais suscetíveis à doença, que é transmitida por morcegos hematófagos. Neste ano, já foram registrados 16 casos no Estado, também em Pedras Altas, Candiota e Cachoeira do Sul, além dos municípios da Fronteira Oeste, região em que a doença surgiu pela primeira vez em 2021 e vem progredindo, com o primeiro caso registrado no município de Itaqui em março de 2023.
De acordo com a Seapi, a região com maior risco é aquela próxima aos rios Itu e Ibicuí. Como ainda não houve identificação dos refúgios de onde vieram todos os morcegos que atacaram animais nessas proximidades, a secretaria também reforçou a necessidade de que criadores alertem as autoridades sanitárias quando observarem animais com sintomas da doença, que variam entre afastamento do rebanho, dificuldades para deglutir, pupilas dilatadas, pelos eriçados, alta salivação e andar cambaleante.
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