A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a empresa Transfertech fecharam acordo para desenvolvimento de um herbicida bioquímico para o controle de plantas daninhas. O projeto conta com investimento de mais de R$ 680 mil e, se bem-sucedido, será o primeiro produto desse tipo a ser registrado no Brasil. Até agora, os resultados são promissores, mas ainda é necessário aprimorar algumas etapas do processo e torná-lo economicamente viável.
A principal diferença entre o bioherbicida e o herbicida químico é que o produzido através da biotecnologia é menos prejudicial ao meio ambiente. O coordenador do projeto, professor Marcio Mazutti, explica que as moléculas químicas são muito estáveis no ambiente, demorando um tempo de degradação muito grande e afetando muitas culturas ao redor e o ecossistema como um todo. “Já as moléculas biotecnológicas são facilmente degradadas pelos micro-organismos que já estão no solo. O efeito residual, ou seja, o efeito de dano ambiental causado por essas moléculas, é muito menor”, conta.
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