Porto Alegre, sábado, 28 de setembro de 2024
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Mercado não consegue dar benefício da dúvida ao novo arcabouço, diz Bráulio Borges, por Alexa Salomão/Folha de São Paulo

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Segundo economista, ceticismo é alimentado por escolhas do governo, como reduzir punições para o caso de não cumprimento das metas. Bráulio Borges, economista-sênior da área de Macroeconomia da LCA e pesquisador-associado do FGV Ibre - Karime Xavier - 21.abr.2023/Folhapress

 

 

Garantir de R$ 100 bilhões a R$ 150 bilhões de receitas recorrentes, todos os anos. Sem isso, dificilmente os especialistas em contas públicas vão endossar a nova regra fiscal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), explica o economista Bráulio Borges, especialista em contas públicas

“O mercado pode começar a acreditar quando o governo entregar as medidas que está prometendo para aumentar a receita —e não qualquer medida, mas as mais polpudas, que trazem R$ 30 bilhões, R$ 50 bilhões”, afirma ele.

Esse compromisso se tornou mais premente após o Ministério da Fazenda enviar ao Congresso uma regra com mecanismos de cobrança mais frouxos em caso de descumprimento das metas a que se comprometeu, e também quando ficou claro que o esforço inicial não garante uma redução da dívida no atual mandato.

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