Micaela Vieira da Silva, de 29 anos, sonha com uma carreira no futebol. Mas, para garantir seu sustento, Mika, como prefere ser chamada, faz entregas por aplicativo. Ela chegou a jogar na Portuguesa por duas temporadas, nos anos de 2021 e 2022, mas hoje não tem mais time. Hoje, a atacante treina em casa.
— Meu sonho é ter um contrato assinado por mais de uma temporada. Ter vínculo empregatício, para não viver na incerteza de que, se acabar o campeonato, ainda teremos apoio do clube, no sentido financeiro, médico e emocional — afirma a atleta, que teve contratos temporários na Portuguesa e disputou dois Paulistas. — É viver naquela corda bamba. Quando o campeonato acabar, acaba o contrato junto.
A instabilidade dos projetos e a falta de um plano estruturado de investimentos seguem sendo fortes entraves para que o futebol feminino ganhe tração.
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