Jair Bolsonaro tem novo encontro marcado com a Polícia Federal. Vai depor na quarta-feira sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.
O ex-presidente já deu versões bem distintas para a intentona. Na noite após os ataques, disse condenar “depredações e invasões de prédios públicos”. “A gente lamenta o que aconteceu no dia 8, uma coisa inacreditável”, reforçou, na semana seguinte.
Depois da comoção inicial, ele mudou o tom e saiu em defesa dos extremistas. Acusou a PF de prender “chefes de família, senhoras, mães e avós”, que estariam sendo “tratadas como terroristas”. “No Brasil, tudo passou a ser fake news, atentado contra o Estado democrático de direito”, reclamou.
No mês passado, o capitão adotou mais um discurso diferente. Em entrevista à rede americana NBC, esqueceu os aliados na cadeia e descreveu os atos como uma “armadilha feita pela esquerda”. “Jamais o nosso pessoal faria o que foi feito”, disse.
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