O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar, nesta quinta-feira (25/5), medidas para baratear os carros populares, alinhavadas com os ministérios da Indústria, Comércio e Serviços e da Fazenda. Segundo informações apuradas pelo Metrópoles com pessoas envolvidas nas negociações, a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para bancar a compra de carros populares 0 km está descartada.
A ideia, que estava entre as opções estudadas para reaquecer o setor, começou a ser ventilada por representantes da indústria, mas sofreu resistência dentro do governo. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, manifestou-se publicamente contra a medida. Nesta quinta, procurado pela reportagem, ele reafirmou sua posição “radicalmente contrária” ao uso do FGTS para tal fim.
Atualmente, o saque do Fundo de Garantia é permitido em situações previstas em lei, como demissão por justa causa, compra da casa própria e doença grave do trabalhador ou de dependente.
Representantes dos trabalhadores defendem que as opções não sejam expandidas para proteger o fundo, que funciona como uma espécie de poupança para o empregado.
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