Porto Alegre, terça, 01 de outubro de 2024
img

Quase 800 entidades criticam 'esquartejamento' da política ambiental no Congresso, por Ana Carolina Amaral/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Conjunto de aprovações antiambientais chocou ambientalistas no Brasil e também internacionalmente. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, na comissão do meio ambiente na Câmara nesta quarta (24) - Gabriela Biló/Folhapress

 

 

Um manifesto assinado por 790 entidades —entre ONGs, universidades, movimentos sociais e associações— pede a líderes políticos em Brasília que corrijam equívocos na MP 1.154, cuja versão aprovada pela comissão mista do Congresso na quarta-feira (24) esvaziou o MMA (Ministério do Meio Ambiente) e o MPI (Ministérios dos Povos Indígenas).

“Votar a favor desses equívocos significa apoiar a diminuição da capacidade de o Brasil combater o desmatamento, de assegurar o equilíbrio no uso múltiplo das águas e de garantir a efetividade dos direitos constitucionais dos povos indígenas e a tutela dos direitos humanos”, diz a carta.

“Não há qualquer razão administrativa que justifique o esquartejamento do MMA e a redução de poder do MPI”, pontua o texto.

Os pontos criticados são a retirada de competências do MMA sobre o CAR (Cadastro Ambiental Rural), a ANA (Agência Nacional de Águas) e a gestão de resíduos sólidos e saneamento, além de perda de duas atribuições fundamentais do recém-criado Ministério dos Povos Indígenas: a demarcação de terras indígenas e a administração da Funai.

Leia mais na Folha de São Paulo