A pressão social por respostas na neurociência levou diversos pesquisadores a publicar artigos sem comprovações científicas — ou seja, falsos. Seja para reafirmar suas teses ou somente para preencher seus currículos, esses documentos circulam como se fossem verídicos, e o pior, sendo publicados em revistas científicas e jornais.
Um programa desenvolvido para detectar esses artigos falsos apontou que a maioria está passando despercebida pela revisão por pares. Na ciência, essa revisão é fundamentada em avaliar um trabalho acadêmico com base em outro estudo do mesmo campo, ou parecido.
O próprio estudo que visa comprovar a tese dos artigos falsos foi publicado como um artigo de pré-impressão, e ainda aguarda a própria revisão por pares. Se os resultados forem aprovados, representará uma grande preocupação no cenário da neurociência. Entenda como o programa funciona:
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