Uma das produções mais tecnificadas e com maior controle de qualidade é a do leite. Há anos, a atividade está submetida a uma série de normativas que aumentaram a segurança em relação à captação, à temperatura e ao trânsito do produto, de forma a garantir um alimento livre de impurezas ao consumidor. Neste âmbito, uma inovação criada pela Embrapa, o SondaLeite se soma ao esforço de sanidade e também oferece à indústria uma ferramenta de melhor aproveitamento das matérias-primas produzidas pelas fazendas. O equipamento, desenvolvido pelas unidades da Embrapa Instrumentação e Clima Temperado, detecta de forma precisa e rápida qual classificação define o leite coletado e levado à análise, se normal, lina (leite instável não ácido) ou ácido.
Atualmente, o teste do álcool é utilizado nas fazendas no momento de carregar o leite cru para os caminhões de transporte que vão levá-lo à indústria. Este exame é responsável por mostrar se o leite pode ser carregado ou não, garantindo que um leite ácido (inútil para o processamento), será descartado. A Embrapa pesquisou a utilização do SondaLeite como um teste alternativo a esse − e que deve entrar em execução nos próximos meses − que identificará composições do leite que podem ser aproveitados pela indústria mesmo que não estejam na categoria normal. Ou seja, a metodologia permite apontar dentro do leite que seria classificado como ácido, uma composição do líquido que pode ser aproveitada. Por meio de ondas luminosas, o equipamento conseguirá detalhar a composição em apenas 25 segundos.
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