Porto Alegre, quarta, 02 de outubro de 2024
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El Niño começa e traz temor de desastres, por Kyane Sutelo/Correio do Povo

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Previsão de retorno do El Niño no Rio Grande do Sul acende alerta para risco de enchentes e deslizamentos. | Foto: NOAA Nedis / Divulgação / CP

 

 

A previsão da meteorologia tem sido cada vez mais consistente: 2023 terá El Niño novamente, o que possibilita ao Rio Grande do Sul reviver o desastroso cenário enfrentado em 2015 e 2016, quando houve Super El Niño. “A tendência é de aumento de chuva. Há perspectiva de volumes acima da média e maior frequência de dias com instabilidade. a umidade também aumenta”, diz a meteorologista da MetSul, Estael Sias. Ela explica que as consequências podem ser “alagamentos, situação de risco maior de cheias em rios e deslizamentos de terra”.

O governo gaúcho afirma estar se preparando para evitar ou minimizar os danos. “Existe uma ação transversal do governo do Estado. As diversas secretarias, em uma força sinérgica, vem adotando já providências de preparação para esses eventos. A gente já sabe o que vai acontecer. Há uma previsibilidade”, diz o subchefe estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira. Conforme ele, em 2015 ocorreram mais de 197 eventos que deixaram as pessoas desalojadas.

Um levantamento divulgado nesta semana pela Defesa Civil identificou 740 áreas de alto e muito alto risco a movimentos de massas e enchentes, em 60 municípios gaúchos. As informações são da base do Serviço Geológico do Brasil, órgão vinculado à Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia. O chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Chaves Boeira, destaca que essas informações servem para identificar ameaças e vulnerabilidades a fim de melhorar os protocolos de prevenção e de ações emergenciais.

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