Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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TSE enfrenta dilema de tornar Bolsonaro um político proscrito ou um mártir, por Francisco Leali/O Estado de São Paulo

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Corte julga na próxima semana destino do ex-presidente que teve 49,1% dos votos na eleição passada. Bolsonaro ataca sistema eleitoral em reunião com embaixadores estrangeiros no Alvorada Foto: Clauber Cleber Caetano / Divulgação

 

 

A semana que se encerra coloca em suspensão o espírito do “sextou”. Estamos na antevéspera de dias quentes na capital federal à espera de um julgamento inédito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na quinta, 22, os sete ministros da Corte pisam o carpete vermelho do plenário para definir o futuro político do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ainda que o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, diga que o caso entrou “na vala comum” – como quem tenta dar um ar de normalidade ao que seria apenas mais um na pilha de julgamentos –, o processo nada tem de trivial. Pode tornar inelegível o primeiro presidente da República por ato cometido no exercício da função.

O próprio Bolsonaro parece antever o pior. No estilo que lhe é próprio, encenou uma troça ao comentar a proximidade do julgamento no TSE: “Aconteça o que acontecer, haja o que hajar (sic), a gente se prepara com muita altivez para buscar alternativas”, disse numa reunião do seu partido, o PL.

 

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