Porto Alegre, quinta, 03 de outubro de 2024
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'Ativismo antivacina é uma força assassina', diz cientista americano, por Uirá Machado/Folha de São Paulo

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Peter Hotez vê movimento contra a ciência em novo estágio e defende que Brasil desenvolva indústria própria de vacinas. O médico e cientista Peter Hotez - Agapito Sanchez/Baylor College of Medicine

O americano Peter Hotez leva uma vida dupla há alguns anos. Em uma delas, é o médico e cientista que sempre quis ser, responsável pelo desenvolvimento de vacinas para o mundo inteiro. Na outra, é um soldado na luta contra grupos antivacina e anticiência, uma função que jamais pensou em exercer.

“O ativismo antivacina não é mais um fenômeno apenas teórico ou relacionado às redes sociais. É uma força assassina”, diz Hotez, codiretor do Centro de Desenvolvimento de Vacinas do Hospital para Crianças do Texas e responsável pela produção de uma vacina de baixo custo contra a Covid.

Hotez defende que o Brasil invista na criação de uma indústria farmacêutica própria, para não ficar tão dependente de multinacionais na próxima pandemia –que, na visão dele, deve ocorrer nesta década. Ele também diz ser necessário insistir nos reforços vacinais contra a Covid, sem baixar a guarda diante das variantes do coronavírus.

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