Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
img

Pesquisa revela que 60% dos gaúchos usam a mesma senha em mais de uma conta

Detalhes Notícia
Hábito é comum, mas põe os dados em risco e facilita ações de cibercriminosos

 

 

Usar aquela senha mais fácil de lembrar em várias contas diferentes. Este hábito parece comum? Certamente você já fez isso ou conhece alguém que tenha feito. Dados de uma pesquisa realizada pela Netfive, empresa com foco na segurança da informação (SI) e serviços de TI, apontam que 60% dos gaúchos são adeptos desta prática, que parece facilitar o dia a dia, porém, pode ser perigosa em relação à proteção dos seus dados pessoais.

A segunda edição do relatório IS4all – Segurança da Informação para todos, foi produzida a partir das respostas de colaboradores de mais de 30 empresas, com uma amostra de 32 mil participantes. Os funcionários responderam um questionário anônimo com perguntas relacionadas à proteção de dados e à segurança da informação.

Um dado preocupante, constatado na pesquisa do ano passado, se repetiu na edição deste ano: 25% das pessoas compartilham suas senhas com colegas de trabalho, familiares e amigos. “Alertamos que a senha é algo muito pessoal. As duas práticas são perigosas para a segurança dos dados e aqui não falamos apenas dos usuários, mas de todos os dispositivos que ele acessa, inclusive no local de trabalho. Repetir e compartilhar senhas deixa as informações mais expostas para os cibercriminosos”, destaca Henrique Schneider, CEO da Netfive.

Como manter as senhas seguras

Você sabia que existem aplicativos que criam e salvam senhas? Para quem é do time dos esquecidos, esta é uma boa notícia, pois dessa forma não é necessário memorizar todas elas. Inclusive, para acessá-los, é possível usar a biometria, por exemplo, o que deixa todo o processo mais seguro.

Mas se ainda preferir criar a própria senha, é preciso que elas sejam complexas – com no mínimo 12 caracteres, incluindo letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. “Também é importante evitar dados pessoais nas senhas, como datas de aniversário, CPF ou números de telefone. Além disso, também é possível adquirir a licença de antivírus que inclui softwares de gestão de senhas”, orienta Schneider.