Porto Alegre, sábado, 04 de maio de 2024
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Polêmica: altos salários na direção da Cruz Vermelha/SwissInfo

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Yves Daccord entrou para a CICV em 2010 com um salário inicial de 300 mil francos, recebendo posteriormente aumentos. Frente às críticas, a organização internacional decidiu mudar sua política de remuneração. Keystone / Salvatore Di Nolfi

 

 

Frente às dificuldades econômicas sem precedentes, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) foi obrigado a demitir 1.800 dos 22.700 funcionários. Em meio à tensão, críticas contra a direção do Comitê se intensificam. Jornalistas da televisão suíça descobriram que a organização internacional paga salários exorbitantes à direção.

Os números que circulam dentro do CICV provêm do fisco americano, que contemplam detalhes sobre os salários e benefícios financeiros recebidos pelos altos escalões do órgão. Essas são informações que o CICV é obrigado a fornecer ao governo dos Estados Unidos para manter seu status de organização beneficente isenta de impostos nesse país.

Os dados fiscais disponíveis oferecem informações apenas até o final de 2021. Após uma conversão de dólares para francos suíços, verifica-se que durante a década de 2010, que coincide com a presidência de Peter Maurer no CICV, foram quebrados recordes ao se pagar salários de até 437 mil francos por ano. Yves Daccord chegou a ganhar até 330 mil francos por ano como diretor-geral.

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