Porto Alegre, domingo, 19 de maio de 2024
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Aos 72 anos, morre o jornalista Ney Gastal. Com atuação voltada às editorias culturais, profissional também se dedicou ao ambientalismo; do Coletiva.Net

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Jornalista atuou na área cultural e ambiental. Foto: Reprodução/Rede Social

 

 

 

Na madrugada desta segunda-feira, 3, morreu o jornalista Ney Gastal. Como comunicador, atuou como repórter e cronista do meio cultural, bem como assessor de imprensa e ambientalista. Nascido em 6 de abril de 1951, o profissional tinha 72 anos e, segundo apurado pela reportagem de Coletiva.net, já estava enfermo.

Repórter e cronista, Ney de Araújo Gastal trabalhou como redator e editor de Cultura no Correio do Povo durante a década de 1970 e parte da de 1980. No veículo, escrevia, principalmente, sobre cinema e música. Também redigiu críticas para o Folha da Tarde. Por volta de 1970, por dois anos, chegou a lecionar no curso de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Como assessor de imprensa, trabalhou para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e para a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa).

Deixou o Jornalismo para se dedicar à luta do meio ambiente. Na área, foi assessor de José Lutzenberger na Secretaria Especial de Meio Ambiente do Governo Federal (Semam) e da presidência da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fepam). Também foi diretor do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (de 2003 a 2006) e presidente da Associação Brasileira para a Preservação Ambiental (Abrapa). Filho de Dinah de Araújo Gastal e do jornalista Paulo Fontoura Gastal, era casado com a também jornalista Ânia Chala. (Coletiva.Net)