Porto Alegre, sábado, 05 de outubro de 2024
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A raríssima harpia, ave mais forte do mundo, é fotografada em MG, por Victor Rocha/Estado de Minas

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Gavião 'fantasma' aparece para uma família durante passeio no Vale do Jequitinhonha; diante do registro, projeto de conservação espera por mais achados. A harpia é um indicador biológico. Como um enorme predador, a sua presença indica uma floresta bem preservada (foto: Oswaldo Rezende/Arquivo Pessoal)

 

 

O Programa de Conservação do Gavião-Real (PCGR), também chamado de Projeto Harpia, vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e integrado por pesquisadores parceiros, voluntários, estudantes e bolsistas, passou a buscar, neste ano, por aves de rapina no Parque Estadual do Rio Doce (Perd), em Minas Gerais.

A chegada dos pesquisadores no estado ocorre 26 anos depois da criação do PCGR, em 1997, quando um ninho de gavião-real (Harpia harpyja) foi encontrado em uma floresta perto de Manaus.

Coincidência ou não, enquanto os especialistas fazem as buscas, a cerca de 500 quilômetros do parque, um fotógrafo de aves encontra um espécime da harpia em Almenara, no Vale do Jequtinhonha, em 25 de junho de 2023.

O gavião-real é considerado por especialistas como o pássaro mais forte que existe. É gigante, com 2m de envergadura, 1m de comprimento, a fêmea da espécie pode chegar a até 8kg e eles têm garras de até 7cm, maiores do que a do urso pardo americano, que ‘arrancam’ bichos-preguiça ou macacos de árvores.

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