Após se amparar, na campanha de 2022, na anulação de suas condenações na Lava-Jato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva engrossou o coro de correligionários que buscam negar casos de corrupção em governos do PT. No sábado, ele afirmou que “não se provou corrupção” em obras de estádios da Copa do Mundo de 2014, ignorando condenações judiciais contra aliados. O discurso reverbera entre expoentes petistas, como a presidente nacional do sigla, Gleisi Hoffmann, e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.
Um dos pivôs do mensalão, Delúbio lançou uma cartilha em que se apresenta como “réu sem crime” e afirma ter sido alvo de perseguição no escândalo de compra de apoio no Congresso. Em 2012, ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva e formação de quadrilha, mas recebeu um indulto do governo Dilma Rousseff quatro anos depois. A cartilha foi distribuída durante o Foro de São Paulo, evento no qual Lula discursou na abertura.
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