Duas equipes da Unidade de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde vistoriaram, na manhã desta quinta-feira, 6, as instalações do Estádio Olímpico, do Grêmio, com uso de drone. A ação foi realizada a partir de solicitações ao serviço 156 da prefeitura, para identificação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
O técnico da Vigilância Ambiental, Alex Lamas, destaca a importância do uso do equipamento para verificar a procedência da denúncia, dimensionar o problema, realizar registro fotográfico para instrução processual e identificar novos potenciais criadouros ao rastrear o perímetro. “Nestas primeiras ações foi percebida grande resolutividade e aprovação dos cidadãos da vizinhança que acompanhavam o sobrevoo do drone”, frisa.
A equipe já realizou vistorias com o drone em 18 bairros de diversas regiões da cidade desde março de 2023, com registro de 23 sobrevoos. Alex Lamas lembra também que o uso do equipamento traz economia aos cofres públicos, já que em outras situações semelhantes foi necessário destacar equipes de órgãos distintos e o deslocamento de um número maior de profissionais para os registros.
Foram vistoriadas as áreas externa e interna do Estádio Olímpico. “As demandas são recorrentes para o terreno do Olímpico e revisamos com apoio dos agentes de fiscalização e agentes de combate às endemias. O uso do drone já nos auxiliou em outras situações de vistoria de grandes áreas ou onde o acesso era difícil para os servidores. eventuais pontos de água parada em áreas como o fosso, calhas, lajes e redutos das arquibancadas”, diz Lamas.
O trabalho foi acompanhado por agentes de combate a endemias. O sobrevoo identificou que as condições da área são boas. Dois pontos foram identificados como criadouros potenciais, um reservatório no anel superior do estádio – identificado pelo drone, já que é área de difícil acesso dos agentes – e a área do fosso, onde os agentes realizaram inspeção. Ambas as situações foram resolvidas pela gestão do estádio.