As acusações em série de assédio sexual contra integrantes das Forças Armadas atingiram oficiais superiores da FAB (Força Aérea Brasileira): dois coronéis e dois tenentes-coronéis, citados por militares mulheres em episódios de constrangimento no ambiente de trabalho.
A Folha identificou 17 ações ou inquéritos abertos contra oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica, elite militar formada para comandar tropas.
Entre eles está também um tenente do Exército que integra atualmente a Guarda Presidencial e um capitão da Marinha que chegou a ser acusado por seis militares.
A reportagem obteve informações de parte dos processos que, por regra, correm sob sigilo, praxe em casos de crimes sexuais. As defesas que responderam aos questionamentos não comentaram as acusações sob a justificativa de que os casos correm em segredo de Justiça.
Em notas, a FAB, o Exército e a Marinha, cujo efetivo ultrapassa 360 mil militares, afirmaram repudiar os desvios de conduta e declararam investigar e punir os responsáveis.
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