Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Maior produtor nacional de noz-pecã, Rio Grande do Sul mira o mercado externo; por Roberta Mello/Jornal do Comércio

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Mercado nacional hoje é responsável por absorver cerca de 60% do total produzido no País FERNANDO DIAS/ASCOM SEAPI/DIVULGAÇÃO/JC

Líder nacional na produção de noz-pecã, o Rio Grande do Sul projeta uma colheita recorde em 2023 superior a 5 mil toneladas e desponta como principal fornecedor do fruto no Brasil. Aspectos como as condições climáticas favoráveis encontradas no Estado e a longevidade produtiva centenária atraem um número crescente de agricultores empreendedores. A expansão do mercado nacional, hoje responsável por absorver cerca de 60% do total produzido no País, e o ingresso em mais nações, principalmente na China, são os grandes desafios para o desenvolvimento de uma cultura que já demonstra a plena capacidade de crescer.

As condições climáticas do Rio Grande do Sul tornaram o solo fértil para a produção de uma cultura nativa das regiões Central e Sul dos Estados Unidos e do Norte do México. Estima-se que a nogueira-pecã tenha sido introduzida no Brasil ainda em 1870, mas foi a partir das décadas de 1960 e 1970 que a cultura passou a ser explorada comercialmente. Atualmente, o Estado contabiliza safras recordes e se volta ao desafio de expansão do mercado consumidor brasileiro e internacional.

O Rio Grande do Sul ostenta o título de maior produtor do País e já figura entre os maiores da América Latina. Em solo gaúcho, foram encontradas as condições ideais para o cultivo, segundo Paulo Lipp, engenheiro agrônomo e coordenador das câmaras temáticas da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

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