Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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"Brasil precisa de um Fome Zero 2.0", diz ex-diretor-geral da FAO, por Raphael Pati/Correio Braziliense

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Nos últimos três anos, houve um crescimento de 122 milhões de pessoas a mais que passam fome no mundo, em relação a 2019. José Graziano, ex-ministro - (crédito: TIZIANA FABI)

 

 

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) revelou, na última semana, uma piora dos indicadores de fome e insegurança alimentar no Brasil. De acordo com o ‘O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI)’, 70,3 milhões de pessoas estavam em 2022 em estado de insegurança alimentar moderada e 21,1 milhões de pessoas no país em 2022 em insegurança alimentar grave — caracterizado por estado de fome.

Por meio do levantamento, a FAO detectou que, nos últimos três anos, houve um crescimento de 122 milhões de pessoas a mais que passam fome no mundo, em relação a 2019. Para 2030, estima-se que 590 milhões ainda passarão dias inteiros sem comer. No Brasil, mais de um terço da população ainda sofre de insegurança alimentar grave ou moderada, ou seja, pulam ao menos uma das três refeições diárias básicas.

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