Porto Alegre, domingo, 06 de outubro de 2024
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Deputados estaduais e arrozeiros cobram solução para o Instituto Rio Grandense do Arroz, por Itamar Pelizzaro/Correio do Povo

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Signatários de carta aberta ao governo do Estado, 51 parlamentares da Assembleia Legislativa pedem repasse integral da taxa Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO) à autarquia. Instituto perdeu cerca de 50% dos profissionais de pesquisa em razão de salários defasados | Foto: Irga/Divulgação/CP

 

 

Uma carta aberta ao governo do Estado defendendo o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) já conta com a assinatura de 51 deputados estaduais, inclusive os cinco parlamentares do PSDB, partido do governador Eduardo Leite. O documento pede que o Estado repasse ao instituto 100% dos valores cobrados dos arrozeiros na Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO), contribuição criada para essa finalidade, mas cuja metade acaba ficando represada no caixa único. Uma das principais consequências das dificuldades financeiras do Irga é a perda de pesquisadores e funcionários em razão dos baixos salários, o risco de perda de patrimônio genético desenvolvido ao longo da história e a paralisia no desenvolvimento de novas variedades.

Em abril, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo da Assembleia Legislativa realizou audiência pública sobre o tema, por proposição do deputado Zé Nunes (PT). “O governo não apareceu”, lembra Nunes, que passou a colher assinaturas para a carta aberta e tentar trazer o Piratini para a discussão. “Estamos indo para um processo de inviabilidade do Irga”, diz. “A única cultura que não depende da tecnologia de grandes multinacionais e na qual somos protagonistas é o arroz, mas com o Irga definhando não vamos mais conseguir lançar variedades”, afirma.

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