Porto Alegre, terça, 08 de outubro de 2024
img

Candidato morto no Equador denunciou casos de corrupção como jornalista e deputado, por Júlia Barbon/Folha de São Paulo

Detalhes Notícia
Político de esquerda já foi sindicalista petroleiro e foi grande opositor do ex-presidente Rafael Correa. Candidato presidencial do Equador, Fernando Villavicencio, discursa durante a campanha em Quito antes de ser morto - Karen Toro/Reuters/File Photo

 

 

Fernando Villavicencio, 59, candidato presidencial do Equador que foi assassinado nesta quarta-feira (9), ficou conhecido por denunciar casos de corrupção enquanto era jornalista investigativo e deputado. O político de esquerda foi um dos grandes opositores do ex-presidente Rafael Correa, hoje autoexilado na Bélgica.

Um dos oito postulantes às eleições que ocorreriam no dia 20, ele teve uma longa trajetória na vida pública e uma curta carreira política. Foi membro da Assembleia Nacional até dois meses atrás, quando o presidente Guillermo Lasso decretou a chamada “morte cruzada”, dissolvendo o Legislativo e convocando as novas eleições marcadas para a próxima semana.

Villavicencio atuava como parlamentar desde 2021, período durante o qual foi muito ativo como presidente da comissão de fiscalização e controle político. Ele impulsionou investigações, principalmente em questões relacionadas ao petróleo, nos governos de Correa, Lenín Moreno e de Lasso.

Leia mais na Folha de São Paulo