A Defesa Civil de Porto Alegre emitiu no início da tarde desta segunda-feira, 18, um alerta sobre a possibilidade de chuvas volumosas e inundações nas regiões ribeirinhas. A cheia do Lago Guaíba – que, durante a manhã, voltou a atingir a cota de inundação (2,2 metros) na Ilha da Pintada – pode afetar as famílias que residem no bairro Arquipélago e na Zona Sul.
Os agentes da Defesa Civil e das subprefeituras realizaram vistorias nas áreas mais próximas às águas. Enquanto isso, a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) reativou, de maneira preventiva, o abrigo provisório na Escola Estadual de Ensino Fundamental Alvarenga Peixoto, localizada na Ilha Grande dos Marinheiros.
“O Guaíba continua elevado pois o vento está soprando na direção Sul, prejudicando o escoamento do volume acumulado. Estamos organizados para acolher as pessoas que necessitarem”, afirma o coordenador-geral da Defesa Civil de Porto Alegre, Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior.
A elevação do Guaíba é decorrente das chuvas que caíram sobre a Capital nas últimas semanas e, também, do escoamento dos volumes hídricos do sistema Jacuí/Taquari. O alerta, válido até a sexta-feira, 22, indica a possibilidade de até 60 milímetros por dia e rajadas de vento na casa dos 50km/h.
A Comissão Permanente de Atuação em Emergência (Copae), integrada por diversos órgãos municipais e estaduais, acompanha a situação.
Orientações – A Defesa Civil orienta que as pessoas que residem nas áreas de risco de inundações busquem auxílio e abrigo temporário junto a familiares, ou nas estruturas disponibilizadas pela prefeitura. O órgão recomenda que a população não transite em locais sujeitos a inundações, enxurradas ou entre em alagamentos.
Serviços – A Unidade de Saúde Ilha da Pintada está fechada em razão dos alagamentos causados pela cheia do Guaíba. O Centro Integrado de Coordenação de Serviços (CEIC-POA) acompanha as demandas geradas pelas chuvas. As atualizações são publicadas, em tempo real, no Twitter do CEIC-POA.
Emergências – Em caso de dúvidas e emergências, ligue para a Defesa Civil (199) ou Corpo de Bombeiros (193).