O Banco Central divulgou na manhã de hoje o IBC-Br de dezembro e o indicador de atividade subiu 0,8% no mês. Na comparação com janeiro de 2023 o indicador fechou em 1,36%, mas em 12 meses subiu 2,45%.
O resultado na margem foi derivado da melhora da Indústria que subiu em dezembro 1,1% e dos serviços que variou 0,3%. Por outro lado o varejo recuou 1,3% na mesma comparação.
O IBC-Br é uma próxima do PIB e pelo que os dados mostram de fato devemos crescer em torno de 3% em 2023. Contudo vale reforçar o que já estamos falando nos últimos meses: muito do crescimento se dá sobre uma base de comparação ainda frágil, logo crescer na margem não é “tão difícil” assim.
Mas há outros pontos a se considerar. Para 2024 mantemos alta de 2,2% na esteira de alguns fatores, a saber:
1-) Massa salarial em patamar recorde,
2-) juros de m queda,
3-) saldo das operações de crédito para PF em patamar elevado, e,
4-) saldos expressivos na balança comercial.
Estes fatores devem criar espaço para uma alta maior do PIB que o projetado pelo mercado.