O cinema de Novo Hamburgo está em festa: “Pastrana”, de Melissa Brogni e Gabriel Motta, ganhou o Kikito de “Melhor Filme” entre os curtas-metragens brasileiros no 52° Festival de Cinema de Gramado. A premiação ocorreu na noite de sábado, 17, no Palácio dos Festivais.
Tratado como um filme-homenagem a Allysson Haniel, o Pastrana, o curta-metragem conta sobre o jovem falecido em um acidente trágico durante a competição mundial de downhill no Rio de Janeiro, em 2018. Mas faz isso sob uma ótica diferente: a perspectiva de Melissa, uma jovem de 21 anos, que metaforiza seu processo de luto e apresenta o skatista de downhill a partir de suas memórias, sentimentos e criatividade.
Essa história, que tem Novo Hamburgo como Cenário, saiu do papel e foi para as telas a partir da política pública Novo Hamburgo Polo Audiovisual. A produção foi contemplada na Chamada Pública 12/2020 – Edital de Fomento à Produção Audiovisual, realizada pela Secretaria Municipal da Cultura em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine). O projeto foi selecionado na Categoria III – Produção de Curta-Metragem de Ficção, Animação ou Documentário, com o valor de R$ 50.000,00.
Para o secretário da Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso, essa é uma “linda notícia”. Ele avalia que a premiação também é “resultado do trabalho da Prefeitura”, que constrói, desde 2018, um cenário propício para o desenvolvimento do setor audiovisual por meio de ações que vão desde a formação até produções para as telas de cinema ou para distribuição e exibição pela Internet. “Potencializar esse setor era um sonho antigo. Ver filmes de Novo Hamburgo chegando em premiações como essa é a certeza de que estamos trilhando o caminho certo”, diz.
Premiado em Brasília
No fim de 2023, “Pastrana” também foi premiado no 56° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. No Distrito Federal, a produção levou os prêmios de “Melhor Curta-Metragem pelo Júri Oficial”, o principal do festival, com o Prêmio Canal Brasil de Melhor Curta-Metragem e com o Troféu Candango de Melhor Montagem para Bruno Carboni.
