Porto Alegre, 25 de março de 2020 – O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), engajado em contribuir na luta contra o Coronavírus, está desenvolvendo ações em diferentes frentes, por meio de seus institutos de inovação e tecnologia. “Vemos onde há necessidade de ajuda e buscamos soluções”, explica o diretor-regional do Senai-RS, Carlos Trein. Entre as iniciativas está a produção de álcool gel e itens de Proteção Individual (máscaras, aventais e luvas).
O Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Polímeros atua no desenvolvendo novas formulações para a produção de álcool gel, já que as empresas fabricantes estão tendo dificuldades de encontrar alguns insumos usualmente utilizados. “Estamos desenvolvendo formulações que atendam a todos os requisitos da Anvisa”, lembra a gerente do ISI Polímeros, Viviane Lovison. Este trabalho está sendo feito em parceria com o Instituto de Inovação de Biomassa (Mato Grosso do Sul) e Instituto de Inovação de Biossintéticos (Rio de Janeiro).
O ISI Polímeros também atua no projeto que envolve identificação de alternativas de não tecidos para fabricação de máscaras e aventais para proteção contra o vírus. “Buscamos agir como ponte, identificando fornecedores de insumos/materiais, conectando com indústrias que tenham disponibilidade de máquinas e pessoal que possam fabricar o item e indicando para atendimento de necessidades locais que têm surgido a cada momento ”, explica Viviane. “Conseguimos efetuar uma ponte entre uma fabricante de não tecido, e um grupo da área de vestuário e a necessidade de abastecimento de alguns hospitais da região de Porto Alegre com relação a aventais e macacões “, conta.
Já em relação às luvas cirúrgicas , o Senai trabalha com o mesmo princípio. “Buscamos identificar produtores de látex ( natural e Sintético), indústrias de fabricação de luvas e conectamos com os demandantes. Em todos estes casos, trabalhamos na elaboração de fichas técnicas de processos e produtos para permitir que o setor industrial possa produzir estes itens de forma adequada as normativas e atendendo às caracteristicas técnicas e de qualidade necessárias. Caberá entretanto, a cada empresa fabricante buscar o aceite junto aos órgãos reguladores”, afirma a gerente do ISI Polímeros.