Porto Alegre, sexta, 18 de outubro de 2024
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Um mês apos a reabertura, comércio do interior gaúcho ainda sofre com baixas vendas; Jornal do Comércio

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Quedas nos negócios tem levado a demissões em lojas de vários municípios ROBERTO HUNOFF/DIVULGAÇÃO/JC

Um mês após o início da reabertura do comércio do interior do Estado, os lojistas ainda sofrem para reconquistar os clientes e aumentar as vendas. Em vários municípios, os efeitos do isolamento social para combater a pandemia do coronavírus ainda são fortes entre os lojistas. Muitos, enfrentando uma forte redução de faturamento, tiveram de fazer demissões ou mesmo fechar as portas.

Publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 16 de abril, o Decreto Nº 55.184 estabeleceu que a maioria das prefeituras do Estado poderia autorizar a abertura do comércio, que estava fechado em todo o Rio Grande do Sul desde o final de março, desde que as empresas cumprissem os requisitos de higienização e para evitar aglomerações. Em seguida à publicação, vários municípios liberaram as atividades das lojas.
Uma das primeiras cidades a autorizar a reabertura das lojas foi São Borja, na Fronteira Oeste. Segundo Wolmi Oliveira, presidente da Associação Comercial e Industrial de São Borja (ACISB), a reabertura deu um fôlego aos comerciantes, mas ainda não foi o suficiente para recuperar perdas. “Durante o período de atividades fechadas a queda de vendas na cidade foi de 70%. Agora, neste último mês, ela é de 40%. O movimento aumentou, mas ainda muito distante do que era o normal”, afirma Oliveira.
O presidente da Acisb lembra que, devido à crise, houve pelo menos 200 demissões no comércio da cidade, e algumas tiveram que fechar as portas indefinidamente. “Muitas esperam o auxílio prometido pelo governo federal às pequenas empresas, mas os bancos não estão liberando as linhas de crédito”, lamenta.

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