Porto Alegre, sábado, 21 de setembro de 2024
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Coronavírus promove desenvolvimento da telemedicina; Rádio Suiça

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A pandemia provocada pelo novo coronavírus impulsionou a medicina à distância. Na Suíça o confinamento popularizou as chamadas "teleconsultas". E mesmo se muitos pacientes já retornaram ao consultório após a normalização gradual, a digitalização da medicina é um fenômeno que veio para ficar. Sanae Mazouri trabalha como médica no Hospital Universitário de Genebra. HUG

 

 

Consultas médicas através da câmera ou receber resultados de exames através da internet são práticas correntes há anos. Porém as teleconsulta ainda eram raras. Pacientes e profissionais ainda desconfiavam dessa prática, que possibilita consultar um médico ou terapeuta à distância graças às novas tecnologias de informação e comunicação. Como fazer o contato? Como garantir a confidencialidade dos dados? Como ter certeza do diagnóstico? Muitas perguntas ficaram sem resposta por muito tempo…

Acelerando o processo

A crise do coronavírus mudou a situação a partir de março. Frente aos riscos à saúde, a teleconsulta se tornou para o corpo médico, como explica Arthur Germain, diretor e um dos fundadores do site OneDoc, especializado no agendamento de consultas médicas online: “Há tempo queríamos desenvolver uma ferramenta de consulta médicas por vídeo, mas sentíamos que os médicos ainda não estavam prontos. Assim o projeto acabou na lista de espera. O Covid-19 foi um grande impulso: nossos programadores trabalharam duro por uma semana para montar uma plataforma encriptografada de vídeo”. Pois a demanda explodiu com a aparição do novo vírus. “Em dois meses aumentou dez vezes”, observa Germain, que tem quase dois mil profissionais registrados, incluindo 500 usuários do novo serviço.

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