Porto Alegre, sexta, 04 de outubro de 2024
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UE reconhece deficiência mundial na capacidade de produzir vacinas contra Covid-19; RFI

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O cardiologista francês Jean-Jacques Monsuez recebe uma dose da vacina contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech, en Sevran, no domingo, 27 de dezembro de 2020. REUTERS - POOL

 

 

A União Europeia (UE) reconheceu neste sábado (2) uma “deficiência mundial” na capacidade de produzir vacinas contra a Covid-19. O começo da campanha de imunização nos países membros do bloco é alvo de críticas, principalmente na França, onde a lentidão do processo preocupa, e na Alemanha, onde os médicos lamentam que os profissionais da Saúde não sejam prioritários por falta de doses.

“Essas dificuldades, por hora, não estão relacionadas ao volume de pedidos, mas à deficiência, em escala mundial, das capacidades de produção. Este é o caso da BioNTech”, justificou a comissária europeia para a Saúde Stella Kyriakides, em uma entrevista à agência alemã DPA.

Depois de ter inicialmente encomendado, em novembro, 200 milhões de doses da vacina desenvolvida pelo laboratório americano Pfizer em conjunto com a empresa de biotecnologia alemã BioNTech, a UE comprou 100 milhões de doses suplementares para 2021.

A campanha de vacinação começou oficialmente no domingo (27) nos 27 países membros, após a liberação no fim de dezembro por Bruxelas da vacina, a primeira autorizada na Europa.

“A UE forneceu cedo financiamentos à BioNTech, € 100 milhões para desenvolver suas capacidades de produção (…) A situação vai melhorar pouco a pouco”, reconheceu Kyriakides. “Estamos novamente prontos a ajudar para aumentar as capacidades de produção”, insistiu.

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