Dois meses após a empresa Psafe denunciar o vazamento de dados que considera o maior da história, a Polícia Federal prendeu nesta sexta (19) suspeitos de envolvimento com o episódio. Mesmo com a resposta de autoridades, o caso está longe de um desfecho para analistas em cibersegurança.
Especialistas têm levantado duas principais questões. A primeira é a motivação da prisão do hacker de codinome VandaTheGod, uma figura já conhecida por atividades ilegais e interrogada no caso de ataques ao TSE em 2020.
VandaTheGod, que anunciou a venda de dados até pelo Twitter, é visto apenas como um entre uma série de comerciantes da ponta do cibercrime. Eles revendem dados oriundos do megavazamento em fóruns indexados ao Google, ou seja, acessíveis a um usuário comum.
A PF, no entanto, entende que ele, cujo nome é Marcos Roberto Correia da Silva, pode ser um elemento importante para chegar a atores relevantes na concepção da megabase de 223 milhões de CPFs e outros dados vendidos na internet.
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